Separação é algo difícil.

Pense: se a vida estava difícil com todos dentro da mesma casa, imaginem como é na separação, com filhos para lá e para cá e provavelmente, em seguida, adicionando-se padrastos e madrastas.

E aí, em situação de discórdia, o ex-casal deposita suas expectativas no Judiciário.

Se o casal não consegue resolver as questões relacionadas ao seu núcleo familiar, vocês acham que o Juiz, que tem cinco mil processos para julgar, que não sabe NADA sobre a dinâmica da vida daquela família vai conseguir apresentar uma solução perfeita?

Será  feito o que é possível para preservar o melhor para as crianças.

Mas, cá entre nós, esta preocupação deve ser em primeiro lugar, dos próprios pais, que precisam  ter maturidade suficiente para lidar com  tal situação!

Portanto, caso a separação seja inevitável, se necessário, o ideal é que sejam consultados psicólogos e advogados que possam fazer um trabalho de mediação para que o ex – casal  tente se conciliar e apresentar uma forma de acordo mais adequada à situação em que se encontra.

Lembrem, o juiz não estará na casa de vocês nos finais de semana e feriados para fiscalizar a que hora o genitor (a) buscou ou levou a criança em casa em dia de visita.

Se os genitores não forem razoáveis e não conseguirem cumprir o que for determinado  – seja por acordo entre as partes homologado pelo juiz, seja por determinação judicial –  a vida de todos passará a ser um tumulto só!

Trago esta mensagem para lembrar ao casal que a responsabilidade de promover um ambiente saudável para as crianças é primordialmente dos pais, no entanto, ainda recebo muitos casais que acham que o “juiz” tem que fazer algo.

O Judiciário atua, mas em casos graves, de  maus tratos, assédios, violência, dentre outros.

Mas, definitivamente, não é função do Judiciário resolver e aparar picuinhas entre ex-casais.

Portanto, é necessário que o casal assuma para si a responsabilidade de criar um ambiente saudável para a vida das crianças e pare de pensar é o juiz que vai resolver os  problemas de sua família.

Certamente, há problemas muito maiores e mais graves para o Poder Judiciário se ocupar do que briguinhas de ex-casal que não consegue se entender, concordam?

Dê a sua opinião, gostarei muito de saber!

 

 

 

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