Meu filho não quer visitar o pai: o que fazer? Entenda quando é possível suspender ou alterar as visitas

Muitas mães me perguntam: “Meu filho não quer visitar o pai. O que eu faço?” Essa é uma dúvida muito comum, mas nem sempre a recusa da criança em ir à visita é motivo para impedir o contato com o outro genitor.

Quando a criança se recusa a visitar o pai, o que isso significa?

É importante distinguir situações comuns do cotidiano infantil, como birra ou resistência momentânea para brincar com os amigos, de sinais mais graves, como repulsa frequente, medo ou angústia toda vez que a criança precisa ir à visita.
Quando a recusa acontece de forma constante, é fundamental investigar as causas, pois pode haver algum motivo sério que justifique a resistência.

Como agir quando a criança não quer visitar o pai?

Nesses casos, a recomendação inicial é buscar ajuda profissional, especialmente de um psicólogo especializado em infância. O profissional poderá avaliar a situação e emitir um laudo técnico, que será fundamental para fundamentar uma eventual ação judicial.
Com o laudo em mãos, se for constatado algum problema que coloque em risco o bem-estar da criança, pode-se solicitar à Justiça:
A suspensão temporária das visitas;
Ou que as visitas passem a ser assistidas ou monitoradas, garantindo a segurança e tranquilidade do menor.

Por que é importante agir com base em provas e orientação jurídica?

Proteger a criança é sempre a prioridade máxima. No entanto, qualquer decisão relacionada à modificação ou suspensão do direito de visitas deve ser feita com cuidado, baseada em provas concretas e com orientação de um advogado especializado em Direito de Família.
A Justiça busca sempre o melhor interesse da criança, equilibrando o direito de convivência dos pais com a proteção ao bem-estar do menor.

Conclusão

Se o seu filho demonstra resistência frequente, medo ou angústia para visitar o pai, não ignore esses sinais. Busque apoio psicológico e orientação jurídica para garantir que a criança seja protegida e que as visitas ocorram de forma segura e saudável.
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